Quando os muros falam
- Conteúdos Pro Agora

- 30 de mai.
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O video mapping como linguagem do MAPA
Imagine caminhar por uma rua conhecida e, de repente, ver a fachada de um prédio histórico ganhar vida. Imagens em movimento, luzes que dançam, vozes que emergem das paredes. Essa é a potência do video mapping — e no projeto MAPA, essa tecnologia se torna ferramenta poética de preservação e reinvenção da memória.
O video mapping é muito mais do que projeção em grandes superfícies. É uma forma de esculpir o tempo com luz. É transformar prédios em telas, ruas em palcos e cidades inteiras em obras vivas. No MAPA, ele se torna o elo entre arte e história, entre passado e futuro.
As fachadas escolhidas em Belém e São Luís não foram selecionadas apenas por sua arquitetura, mas por sua carga simbólica. São espaços que já carregam memórias — e que agora, através da projeção mapeada, ganham voz.
Cada obra criada pelos artistas será moldada digitalmente para se encaixar na geometria dos edifícios. O que parece apenas tecnologia é, na verdade, um trabalho minucioso de escuta e sensibilidade: entender cada superfície, cada sombra, cada curva — para que a narrativa se incorpore à paisagem.
Essa técnica cria uma ilusão ótica tridimensional, que emociona, envolve e faz com que o público não apenas assista, mas sinta. No MAPA, o video mapping não é espetáculo por si só: é uma forma de lembrar com beleza, de dizer com potência, de tocar com delicadeza.
E quando a arte se projeta sobre a cidade, a cidade se torna arte. É isso que o MAPA propõe.
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